Escultura Romana

A sua origem deriva da escultura grega através da herança etrusca e pelo contacto com a Grécia e as suas colónias durante o periodo helenista.

Depois da consolidação do imperio outras influências estrangeiras levaram ao afastamento da canone grega e levaram a uma simplificação formal da tendência abstrata, que estableceu as bases da arte bizantina, paleocristã e medieval.

As esculturas gregas eram de longa durabilidade devido a serem cinstruidas de pedra ou cobre.

Arquitectura Romana

A arquitetura romana deriva da arquitetura grega, embora diferenciando-se nas suas características próprias. Alguns autores agrupam ambos estilos designando-os por arquitetura clássica. Alguns tipos de edifícios característicos deste estilo propagaram-se por toda a Europa, nomeadamente o aqueduto, a basílica, a estrada romana, o Domus, o Panteão e o Arco do Triunfo.

Os monumentos romanos se caracterizam muito pela solidez; aprenderam com os etruscos o emprego do arco, assim como a abóbada ou teto curvo, que os gregos e egípcios não conheceram. Construíram também catacumbas, fontes, obeliscos, pontes, templos.

Os romanos construíram ainda estradas, calçadas, pontes e aquedutos que transportavam água canalizada.

Construções Romanas

Aquedutos





Arcos de Triunfo





Coliseu


O canto gregoriano e a liturgia

O Canto Gregoriano

O canto gregoriano é um género de musica vocal monofónica, monódica, não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com o organum, com o ritmo livre e não medido, utilizado pelo ritual da liturgia católica romana, a ideia central do cantochão ocidental.
As características foram herdadas dos salmos judaicos, assim como dos modos gregos, que no século VI foram seleccionados e adaptados por Gregório magno para serem utilizados nas celebrações religiosas da igreja católica.
Somente este tipo de pratica musical podia ser utilizada na liturgia ou outros ofícios católicos. Só nos finais da idade média é que a polifonia começa a ser introduzida nos ofícios da cristandade de então, e a coexistir com a pratica do canto gregoriano.

Liturgia

A palavra liturgia (do grego λειτουργία, "serviço" ou "trabalho público") compreende uma celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições de uma religião em particular; pode incluir ou referir-se a um ritual formal e elaborado (como a Missa Católica) ou uma actividade diária como as salats muçulmanas.
A liturgia é considerada por várias denominações cristãs, nomeadamente o Catolicismo, a Igreja Ortodoxa e alguns ramos (Igrejas Altas) do Anglicanismo e do Luteranismo, como um ofício ou serviço indispensável e obrigatório. Isto porque estas Igrejas cristãs prestam essencialmente o seu culto de adoração a Deus através da liturgia.
Para elas, a liturgia tornou-se, em suma, no seu culto oficial e público.

Significado da Liturgia

Para os cristãos, Liturgia, é, pois, a actualização da entrega de Cristo para a salvação. Cristo entregou-se duma vez por todas, na Cruz. O que a liturgia faz é o memorial de Cristo e da salvação, ou seja, torna presente, através da celebração, o acontecimento definitivo do Mistério Pascal. Através da celebração litúrgica, o crente é inserido nas realidades da sua salvação.
Liturgia é antes de tudo "serviço do povo", essa experiência é fruto de uma vivencia fraterna, ou seja, é o culto, é uma representação simbólica (que não se trata de uma encenação uma vez que o mistério é contemplado em "espírito e verdade") da vida quotidiana do crente em comunhão com sua comunidade.
Cristo rompe com o ritualismo e torna a liturgia um "culto agradável a Deus", conforme preceitua o apóstolo Paulo em Romanos.

• Cores Litúrgicas

As diferentes cores que estão nos altares, no tabernáculo, no ambão e na estola e na casula têm um significado para a igreja elas visam manifestar externamente o carácter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também, de maneira admirável, a unidade da Igreja.
No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, carácter universal.

• Significado das cores Litúrgicas

Branco - Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, excepto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória e pureza. Sempre é usado em missas festivas.
Vermelho - Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão e do Domingo de Ramos. Usado nas missas de crisma, em Pentecostes e martírios.
Verde - Se usa nos domingos e dias da semana do Tempo Comum. Está ligado ao crescimento, à esperança.
Roxo - Usado no Advento. Na Quaresma também se usa, a par de uma variante, o violeta. É símbolo da penitência, da serenidade e de preparação, por lembrar a noite. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na celebração da penitência.
Rosa - O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare). Simboliza uma breve pausa, um certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação do Advento.
Preto - Representa a noite profunda, associada à morte. Usa-se na celebração dos Fiéis Defuntos.
Amarelo - Trata-se de uma cor que têm como origem o fogo, oriundo de guerras na antiga Grécia, onde o sol era um símbolo de liberdade e reinava-se sobre os justos!

• Objectos Litúrgicos católicos

Altar: Mesa onde se realiza a ceia Eucarística; ela representa o próprio Jesus na Liturgia.
Cálice: Taça onde se coloca o vinho que vai ser consagrado.
Patena: Prato onde é colocada a Hóstia Grande que será consagrada e apresentada aos fiéis. Acompanha o estilo do cálice, pois é complemento.
Corporal: Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele é colocado o cálice, a patena e a âmbula para a consagração.
Pala: Cobertura quadrangular para o cálice.
Galhetas: Recipientes onde se coloca a água e o vinho para serem usados na Celebração Eucarística.
Crucifixo: Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor.
Manustérgio: Toalha usada para purificar as mãos antes, durante e depois do ato litúrgico.
Missal: Livro que contém o ritual da missa, menos as leituras.
Sanguíneo: Pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice, após a consagração.
Custódia: Objecto utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão.
Teca: Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para pessoas impossibilitadas de ir a missa.
Ambão: Estante onde é proclamada a palavra de Deus.
Incenso: Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações à Deus.
Naveta: Objecto utilizado para se colocar o incenso, antes de queimá-lo no turíbulo.
Turíbulo: Recipiente de metal usado para queimar o incenso.
Aliança: Anel utilizado pelos noivos para significar seu compromisso de amor selado no matrimónio.
Andor: Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizados para levar as imagens dos santos nas procissões.

Os vasos uma arte menor?

1 A cerâmica ( arquivo de imagens da civilização grega).
2 Do estilo geométrico a emergência da representação Humana.
3 A cerâmica de figuras negras e de figuras vermelhas.
4 A divulgação da pintura a fresco.

Cerâmica grega

A cerâmica grega é uma das mais conhecidas manifestações artísticas da civilização.
Normalmente a cerâmica grega era decorada com pinturas com temas do dia-a-dia, cenas do quotidiano ou da mitologia,
contando-nos os hábitos e as crenças dessa sociedade.
Essas pinturas poderiam ser em figuras negras, figuras vermelhas, toda em preto entre outros.

Período Geométrico

Designa-se por Período Geométrico um dos cinco períodos da história da Grécia Antiga, aproximadamente entre 900 a.C. e 750 a.C., e que se sucede ao período protogeométrico.
Constitui-se como uma fase da arte grega e é caracterizado pela existência de motivos geométricos na cerâmica, que floresceram no final da Idade das Trevas.
O seu centro era Atenas. A arte geométrica foi difundida entre as cidades comerciais das Ilhas Egeias.

Vasos no estilo geométrico


Os vasos no estilo geométrico, bem como outros elementos cerâmicos, caracterizam-se por terem faixas horizontais que circundam toda a peça. Entre essas linhas o artista usou uma série de outros motivos decorativos tais como o ziguezague, o triângulo, a grega ou a suástica. Além dos elementos abstractos, os artistas desta época introduziram figurações estilizadas de humanos e animais que marcam uma distinção significativa da anterior arte do período protogeométrico. Muitos dos objectos sobreviventes desta época são artigos para usar nos ritos funerários, e uma parte especialmente importante destes são as ânforas que eram sinais de denotação de túmulos para a aristocracia, principalmente a ânfora do Mestre de Dipylon.


Representação da figura humana

As primeiras figuras humanas surgiram por volta de 770 a.C. nas pegas de vasos. As figuras masculinas eram representadas com um torso triangular, uma cabeça ovóide com uma forma indistinta para o nariz, longas coxas cilíndricas e ausência de cabelo. As figuras femininas eram também abstractas. O longo cabelo era representado por uma série de linhas, tal como os seios, que apareciam como pinceladas debaixo das axilas.

Pinturas negras

Na cerâmica de pinturas negras as personagens são pintadas de preto, permanecendo como fundo a cor natural da argila. Após a pintura o contorno e o interior do desenho são riscados com uma ferramenta pontiaguda, de forma a que a tinta preta seja retirada. Exéquias foi considerado um dos maiores pintores de figuras negras.

Pinturas vermelhas

As pinturas vermelhas foram criadas por um discípulo de exéquias em 530 a.C. quando decidiu inverter o esquema de cores, ficando o fundo preto com as figuras de cor vermelha do barro cozido. Era uma cópia do antigo padrão, praticamente com os mesmos detalhes mas com as cores invertidas.

PINTURA A FRESCO

A pintura a fresco designa simultaneamente uma técnica pictórica feita sobre parede, com base de gesso ou argamassa, na qual o artista deve aplicar pigmentos puros diluídos somente em água. Dessa forma, as cores penetram no revestimento e, ao secarem, passam a integrar a superfície em que foram aplicadas. O suporte pode ser parede, muro ou teto e a durabilidade do trabalho é maior em regiões secas, pois a humidade pode provocar rachaduras na parede e danificar a pintura. Esta técnica era conhecida e utilizada por gregos e romanos e continuou a ser amplamente utilizada na Idade Média e no Renascimento.

A PINTURA A FRESCO DIVIDE-SE EM DUAS PARTES:

-a pintura mural, feita a fresco, que revestia as paredes interiores dos edifícios;
-a pintura móvel, realizada a encáustica (técnica pictórica que se aplica sobre suportes de madeira, marfim, pedra ou metal, em que o aglutinante dos pigmentos de cor é a cera quente, diluída), geralmente sobre painéis de madeira;